Este artigo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes com EM e comparar o equilíbrio antes e depois da fisioterapia. O objetivo geral desse trabalho é analisar o equilíbrio em pacientes com EM, antes e após intervenção fisioterapêutica. A metodologia utilizada foi avaliação inicial e reavaliação após 12 sessões de fisioterapia. Os instrumentos de avaliação utilizados foram o Índice de Marcha Dinâmica (DGI) e a Escala de equilíbrio de Berg. A justificativa está pautada no fato de a esclerose múltipla ser uma doença crônica progressiva que afeta adultos jovens, no auge de sua produtividade, desencadeando uma série de complicações, como perda de equilíbrio, aumento na ocorrência de quedas, podendo trazer um grande impacto biopsicossocial para a sociedade. Justifica-se, ainda, pela contribuição a um maior conhecimento sobre o aspecto clínico desta doença. Os resultados mostraram que existe diferença positiva no Equilíbrio antes e após intervenção fisioterapêutica de acordo com os escores dos testes de DGI e BERG. Conclui-se com este estudo que a fisioterapia é essencial na melhora do equilíbrio destes indivíduos.